Gravatá: Festa na comunidade de São Severino

                 Em Gravatá, Ecoforte viabilizou obras para associados da Amaterra / Foto: Eduardo Amorim 

Por Eduardo Amorim (Centro Sabiá)

A última segunda-feira foi um dia bem diferente para os moradores da comunidade rural de São Severio, em Gravatá. A AmaTerra convidou moradores e  autoridades para a inauguração de três obras do Projeto Tecendo Saberes, Entrelaçando Sonhos, que é financiado pela Fundação Banco do Brasil e realizado pelo Centro Sabiá, e para a exposição fotográfica que marcou o encerramento de curso de fotografia realizado com os jovens da localidade.

Representando a Fundação Banco do Brasil e a Superintendência do BB, Clenio Barros, contou um pouco de como está sendo a experiência de conhecer a Rede Espaço Agroecológico, depois que a FBB passou a apoiar a Rede Espaço Agroecológico (que tem três feiras de produtos agroecológicos no Recife, onde os agricultores e agricultoras da AmaTerra comercializam seus produtos). E aproveitou para lembrar que o Banco do Brasil “pode financiar o aumento da produção pois temos as linhas de crédito do Pronaf”.

Representantes do Banco do Brasil disseram que os sócios da Amaterra e outras associações que estão atuando na agroecologia terão atenção especial nos bancos. E os representantes da Agência de Gravatá da instituição bancária já querem apoiar duas iniciativas, se dispuseram a abrigar a exposição das fotos dos jovens e também articulam com o Governo Municipal e outras entidades para que seja criada uma feira agroecológica aos sábados, na rua em frente à agência bancária.

Assessor de comercialização do Centro Sabiá, Davi Lucas, explicou que o projeto Ecoforte está financiando pequenas estruturas para qualificar o beneficiamento da produção, além de 13 obras como o salão e as duas cozinhas construídas em São Severino dos Macacos, também estão sendo adquiridos veículos e equipamentos (balanças para as feiras, tratoritos, motosserras, roçadeiras).

Representando a Amaterra, Cilleny Alves, disse que as cozinhas foram construídas em residências, mas que servirão também a outras vizinhas e familiares das pessoas beneficiadas e que o salão (construído através das técnicas da Permacultura, na forma de uma estrutura geodésica) irá abrigar reuniões e encontros sobre agroecologia.