“Seguiremos em marcha. Até que todos e todas sejamos livres”
Por Ferreira Lima, jovem multiplicador da agroecologia da comunidade de Rochedo, município de Catende, Zona da Mata de PE. Tembém integrante da Comissão de Jovens Multiplicadores/as da Agroecologia (CJMA), do Fórum das Juventudes de PE (FOJUPE) e da Comissão Estadual de Jovens Rurais (CEJOR).
Fotos: CJMA
Este foi o grito que alimentou as juventudes que participaram do Conselho Deliberativo da FETAPE entre os dias 22 a 24 de abril de 2019, no município de Carpina, Zona da Mata Norte de PE. Onde teve várias pautas a serem tratadas e analise de conjuntura do nosso país. Tivemos a leitura do edital de convocação. A apresentação do planejamento da FETAPE, a recomposição da comissão de ética, debates sobre os impactos da reforma da previdência e MP871 que trata de questões referentes ao “Combate a irregularidades em benefícios previdenciários”. E ainda contou feira orgânica, com produtos diversos da agricultura familiar, dentre eles artesanatos. Durante os três dias do encontro, podemos debater sobre diversas questões, inclusive sobre as articulações para a marcha das margaridas que acontecerá no mês de agosto em Brasília. Debatemos sobre o que as margaridas estão fazendo para sair as ruas neste ano que é de resistência e persistência. Dentre tantas questões elas vão protestar contra a reforma da previdência e sobre os direitos que estão sendo quebrados em nosso país. Durante a atividade houve a recomposição da CEJOR, e eu a jovem Eldiva do Sindicato de Trabalhadores/as Rurais de Vitória de Santo Antão estamos fazendo parte de tal comissão. São muitos os desafios apresentados neste cenário político para que possamos construir um projeto popular, precisamos nos fortalecer bastante para que de fato “sejamos livres”. Este evento nos anima e saímos com a certeza de que não podemos soltar a mão de ninguém. Pois só com a união dos jovens, agricultores/as, mulheres, homens, LGBTs, índios, quilombolas e populações excluídas seremos um só e conseguiremos derrubar as cercas que nos cercam. E por isso, reafirmamos que: “Juventudes que ousa lutar, constrói o poder popular” e “Sem agroecologia não há feminismo”.
Que bom ter você por aqui…
Há mais de 30 anos, o Centro Sabiá planta mais vida, por um mundo mais justo. Já são mais de 15 mil famílias assessoradas produzindo em agroflorestas que alimentam e esfriam o planeta!
Sonhamos com a construção de um Brasil sem fome, sem veneno e sem machismo. Por isso, convidamos você a se juntar a esta luta.