Agricultoras se organizam para a Marcha das Margaridas

Marcha das Maragridas - Crédito Ascom Fetape                                 Marcha acontecerá nos dias 11 e 12 de agosto, quando mais de 100 mil mulheres devem participar do ato em Brasília. Foto: Ascom Fetape

Por Eduardo Amorim (Centro Sabiá)

A primeira reunião para organização da Marcha das Margaridas 2015 teve a participação de sete organizações: Comissão Pastoral da Terra, Centro Sabiá, SOS-Corpo, ASA, Casa da Mulher do Nordeste, Fetape e Associação de Pescadores do Cabo de Santo Agostinho. No encontro, começaram a ser trilhadas as estratégias para realização da mobilização.

As organizações presentes toparam participar do Grito da Terra, organizado pela Fetape, cuja pauta de reivindicações já foi entregue ao Governo do Estado. Além disso, se pretende analisar a possibilidade de realizar um Encontro Metropolitano para discutir o tema da Marcha, e também se discute a possibilidade de um Encontro Regional em Pernambuco.

A ideia neste ano é estabelecer estratégias para uma aproximação com os povos indígenas e quilombolas, fazendo com que a Marcha das Margaridas simbolize ainda mais as comunidades remanescentes. Esses grupos serão chamados a participar já nas mobilizações municipais e estaduais, para se construir uma pauta de reivindicações e trocar informações antes da culminância, que acontecerá em Brasília, nos dias 11 e 12 de agosto, quando mais de 100 mil mulheres devem participar da mobilização.

Entre os dias 4 e 6 de maio, haverá a primeira Oficina Nacional de Construção da Pauta para que essa construção leve à entrega do documento para a presidenta Dilma Roussef, que deve acontecer na primeira semana de julho. Para a diretora de Política para as Mulheres da Fetape, Maria Jenusi Marques da Silva, “estamos vivendo um cenário de disputa de projetos políticos: o da elite e aquele que nós acreditamos. O próprio tema da nossa Marcha já é desafiador. Estamos lutando por um desenvolvimento sustentável, com democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade. Esse tema, por si só, fala muito de nossas lutas e do muito que temos que lutar e conquistar”, explicou.


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Nós, do Centro Sabiá, desde 1993 promovemos a agricultura familiar nos princípios da agroecologia. Nossa missão é "plantar mais vida para um mundo melhor, desenvolvendo a agricultura familiar agroecológica e a cidadania". Seu apoio através de uma doação permite a continuidade do programa Comida de Verdade Transforma e outras ações solidárias e inovadoras junto ao trabalho com crianças, jovens, mulheres e homens na agricultura familiar.

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