Centro Sabiá lança segunda fase da campanha #SalveACaatinga no Dia Mundial de Combate à Desertificação

A Caatinga é ameaçada por muitos anos pela desertificação. No Dia Mundial de Combate à este fenômeno, reforçamos que se continuar desmatando, sem reflorestar, o clima vai piorar, o solo ficará cada vez mais infértil e a desertificação atingirá mais áreas, prejudicando milhares de famílias que habitam os arredores da floresta.

Dia 17 de junho é o Dia Mundial de Combate à Desertificação, uma data destacada pela ONU para que todo o mundo reflita e se atente sobre esse grande desafio em diversas áreas do planeta. No Brasil, o Semiárido é afetado diretamente pelo processo. A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas – UNCCD (sigla em Inglês) emprega o termo desertificação para caracterizar realidades de degradação extrema e está associada à perda da capacidade produtiva nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas. Por isso, nesta data falamos sobre os desafios para combater esse fenômeno que é agravado, em grande parte, pelos desmatamentos criminosos.  

É no Semiárido que está a Caatinga, a floresta branca, ocupando 11% do território nacional, é muito rica em biodiversidade e muito eficiente em absorver CO2, porém é ameaçada por muitos anos pela desertificação, que não é uma característica natural do local, unicamente.

Segundo monitoramento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(INPE), mais de 50% da vegetação nativa da Caatinga foi desmatada até 2016. A retirada criminosa da madeira da floresta acelera desenfreadamente a desertificação. Além disso, a Caatinga que resta está mais seca. Levantamentod do MapBiomas mostram um decréscimo de 40% nos cursos de água natural que fluem pela região.

Ricardo Araújo/Acervo Centro Sabiá

O maior destino dessa devastação e exploração da madeira é para produção de lenha, que é usada em diversos estabelecimentos comerciais, seja para construção, alimentação, cerâmica ou gesso. A realidade é que a maioria do que é desmatado, não é reflorestado. Por isso, vale a reflexão: de onde vem a lenha que está sendo usada para fabricar o nosso pão? 

A segunda fase da campanha permanente #SalveACaatinga reforça que se continuar desmatando, sem reflorestar, o clima vai piorar, o solo ficará cada vez mais infértil e a desertificação atingirá mais áreas, prejudicando milhares de famílias que habitam os arredores da floresta. 

Preservar nossas florestas é um dever de todos e todas. Salve a floresta do Semiárido. Salve a Caatinga!

Primeira fase da campanha:

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